23 de abril de 2014

Depois de quebra do sigilo da urna, TSE evita novos testes

UrnaO Tribunal Superior Eleitoral não vai realizar novos testes públicos na urna eletrônica nesta véspera de eleições, como vinha sendo uma tradição desde o pleito de 2010. Por uma incrível coincidência, a decisão vem depois que uma equipe da UnB quebrou o sigilo da urna nos últimos testes, há dois anos.

Segundo o tribunal, “o objetivo do TSE é a realização periódica destes testes, porém não há um calendário fixado para tanto”. Além disso, “considerando tratar-se de um ano eleitoral, não haverá teste de segurança neste ano” – curiosamente isso não impediu a realização de testes em 2012.

No lugar dos testes públicos, o TSE decidiu criar um grupo de trabalho sobre a segurança da urna eletrônica. O grupo é constituído essencialmente por integrantes da Justiça Eleitoral, além do professor Mamede Lima Marques, da Universidade de Brasília.

Marques, no entanto, não fez parte do grupo da UnB que teve sucesso em violar o sigilo dos votos nos últimos testes – ele integrava o grupo responsável pela avaliação dos testes e entende que a urna brasileira é suficientemente segura, sendo desnecessária, inclusive, a reintrodução da impressão do voto.

Os objetivos desse GT são:

I - mapear os requisitos de segurança das diversas fases do processo eleitoral;

II - atuar como interlocutor nos tribunais regionais nas demandas decorrentes de denúncias de fraudes no sistema eletrônico de votação;

III - elaborar um plano nacional de segurança do voto informatizado, para ser amplamente divulgado junto nas STI [Secretarias de Tecnologia da Informação] dos tribunais regionais;

IV - propor um modelo ágil de auditoria da votação e totalização dos votos, tal como auditoria interna, que possa ser aplicada pelos tribunais regionais durante e após as eleições;

V - elaborar material institucional que divulgue a sociedade os mecanismos de segurança do processo eleitoral;

VI - estudar, propor e validar modelos de execução de testes de segurança.

Agora professor da Unicamp, Diego Aranha, que liderou a equipe que quebrou o sigilo da urna, se surpreendeu com a decisão. “Pedi esclarecimentos ao TSE. Não teremos testes e o TSE criou um grupo de segurança. Mapear requisitos e elaborar um plano não deveria ter sido feito há muito tempo?”, questiona ele.

Em tempo: Embora o professor tenha conseguido identificar a lista de quem votou em quem no teste de 2012, o TSE jamais reconheceu que houve ‘quebra de sigilo’. Ainda assim, por conta desse resultado, o tribunal anunciou na época uma “melhoria do sistema” com a “correção do algoritmo”.

Fonte: Convergência Digital

18 comentários:

Unknown on 23 de abril de 2014 às 20:15 disse...

Nosso país esta perdido nada mais é confiável nesse pais onde vamos parar com essa roubalheira??

Samara Fernandes on 23 de abril de 2014 às 23:02 disse...

?

Um Álcolatra on 4 de maio de 2014 às 16:12 disse...

Pode ir lá perder seu tempo.

Anônimo disse...

Pode ir lá perder seu tempo.

Unknown on 16 de maio de 2014 às 14:13 disse...

Pelo texto, percebi que só se conseguiu quebrar o sigilo dos votos, isto é, verificar quem votou em quem, mas não se conseguiu fraudar a urna para inserir votos indevidos. Isso sim seria preocupante!

Anônimo disse...

Elá funciona com um software, feito por humanos, um semelhante a esses que rodam em seu micro....isso significa q ele pode ser alterado como por exemplo a cada 5 votos retornar 1 voto à um determinado candidato mesmo que essa pessoa tenha votado em outro...

Anônimo disse...

Só?... Isso foi num teste de poucas horas sem colaboração interna. Se alguém de dentro ajudar..... Imagine.
Por que será que os paises mais desenvolvidos do mundo votam no papel?
Será que somos mais inteligentes que todos eles?

Anônimo disse...

seria bom q 1 expert no assunto se manifestasse a respeito...mas nada mais me surpreende neste país

Anônimo disse...

O esquema tá montado para que ganhe o candidato a presidente pré escolhido. Não sei quem será, mas, sei que será aquele escolhido pelos banqueiros internacionais. O que significa será inútil tentar remediar tal situação, pois eles já controlam tudo que se imaginar em países como o Brasil (mídias, instituições públicas...) a pelo menos 35 anos. É bíblico, um livro de george orwell chamado 1984, mostra o plano final deles, além da bíblia é claro (NWO).

Anônimo disse...

concorri a eleição para vereador de Curitiba, percebi muitos eleitores que votarão em mim dizendo que apareceu outro candidato quando apertou o botão do sim., estou preocupado porque não temos com provar o esquema de desvio dos votos.

Unknown on 10 de junho de 2014 às 21:20 disse...

Primeiro..inserir votos não é possível pois os votos são registrados a informações pré cadastradas de titulo de eleitor ..e não um montante de votos soltos em um deposito. Segundo precisaria-se criar títulos falsos no registro de pré cadastro. O que é inviável.. pois não teria como gravar esse voto juntamente na mesma operação do programa...uma vez que depois de compilado..o código binário não é alterável manualmente porque ele é razoavelmente muito complexo..portanto precisaria-se de uma urna com um programa original alterado vindo de fonte oficial...e de um disquete de pré cadastro com dados acrescentados alem dos oficiais. .bem como de pessoas com documentos falsos para realizar fisicamente o lançamento. Criando assim um voto fantasma...mas para isso..seria o mesmo que falsificar um voto não eletrônico...e teria que ter participação de dentro do TSE...enfim..as amarras são fortes na logica .independente da criptografia utilizada. E alterar o programa para gravar uma margem de resultados alterados nos votos validos precisaria ser programado na fonte.. pois em asseambler do código seria muito complexo.ainda mais se utilizado algum mecanismo de checksum para validação do código de segurança do programa.enfim nos eua não usam porque não se trata de um pais realmente democrático..é um pais extremamente preso a dogmas...

TheSdrubs on 17 de junho de 2014 às 00:28 disse...

Poderia ter concorrido a uma vaga de supletivo... nao sei o que me preocupa mais: a política brasileira ou seus políticos (incluindo os que tentam ser).

TheSdrubs on 17 de junho de 2014 às 00:31 disse...

Deveria ter concorrido para uma vaga no supletivo! Nao sei o que me assusta mais: a política podre do nosso país ou a falta de capacitação dos políticos (e dos que tentam ser), apesar do segundo ser aplicado a quase toda nossa população pois convém aos primeiros...

Jocemar on 18 de junho de 2014 às 12:47 disse...

É tudo armação, nosso voto é uma piada, assim como a democracia que pensamos estar vivendo, não é de estranhar que os países mais próximos do Brasil são todos voltados a uma política comunista,
Vejam o vídeo no link abaixo:
https://www.youtube.com/results?search_query=Am%C3%ADlcar+Brunazo

Anônimo disse...

Olá, boa noite! Se alguém aqui ainda duvida que o voto pode ser alterado, (como o post do Marcelo Bragion) recomendo assistir "Hacking Democracy" e a luta de Bev Harris, uma cidadã americana em busca de transparência na CONTAGEM dos votos através de urnas eletrônicas, sem adiantar muito, o documentário comprova que é possível alterar a contagem de votos em qualquer parte do processo eleitoral (há que levar em conta que parte das urnas americanas trabalham com voto escaneado e um extrato também em papel ao final do dia de eleições). E ainda assim os resultados são anômalos e qualquer "contra prova de votos" é dificílima de se fazer como vocês poderão ver!

Anônimo disse...

Essa eleição não vai ser segura.

Jocemar on 7 de julho de 2014 às 08:23 disse...

Para quem ainda tem dúvidas quanto a falta de segurança do nosso sistema eleitoral, veja esse e outros links de especialistas no assunto;
https://www.youtube.com/results?search_query=Am%C3%ADlcar+Brunazo
Enquanto que em países de primeiro mundo, o sistema eleitoral semelhante ao do Brasil foi rejeitado, aqui no Brasil ele é endeusado.
Na Alemanha foi decretado que o voto eletrônico, sem registro físico é inconstitucional, já aqui no Brasil, o voto com registro físico é inconstitucional e o que vale é o voto eletrônico somente; o que dizer disso tudo.

Jocemar on 7 de julho de 2014 às 08:27 disse...

Sempre que se prova de forma incontestável que as urnas eletrônicas podem ser violadas, lá vem os defensores da "democracia", a dizer que o sistema com votos físicos também podem ser adulterados, porém o que se deve considerar é que o sistema eletrônico, um grupo de pessoas especialistas na área pode alterar de forma definitiva o resultado de uma eleição a nível de Brasil, exemplo, uma eleição presidencial, enquanto que a fraude em uma eleição com cédulas impressas, isso seria praticamente impossível.

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