Mais polêmica do que uma discussão política, só mesmo a conversa entre torcedores fanáticos. Política e futebol são dois temas complexos isoladamente, imaginem quando a política resolve “entrar no campo” do futebol. O artigo do Cosme Rímoli expressa bem essa mistura altamente inflamável e prestes a explodir.
Link original http://blogdocosmerimoli.blog.uol.com.br/arch2009-02-15_2009-02-21.html postado em 15 fev 2009.
“Uma pequena amostra de como funciona o sistema eleitoral brasileiro. Sábado, no Palmeiras, houve eleição para conselheiros. Cerca de 3.700 sócios foram votar. O clube resolveu adotar o sistema de urnas eletrônicas. Contratou funcionários do Tribunal Regional Eleitoral para acompanhar a votação. Ao sair o resultado houve um susto: mais de 600 votos em branco.
Candidatos da oposição e da situação começaram a questionar: como em um sábado chuvoso, 600 pessoas iriam participar de uma eleição disputadíssima só para desperdiçar o voto?
Resultado: foi constatado que uma das quatro urnas não enviou os votos para a central. Teoricamente o TRE conseguiu recuperar esses votos.
Mas ainda há muita contestação. A terça-feira amanheceu quente no Parque Antártica. Há muita pressão sobre o presidente Belluzzo que contratou o serviço. Existe a possibilidade da eleição ser anulada.
Se isso acontece em um universo de 3.700 eleitores em um clube, dá até medo pensar nas eleições para presidente, governador, prefeito…”
Em tempo – Objetivando facilitar o processo eleitoral das entidades organizadas ( escolas, sindicatos, conselhos regionais, cooperativas, dentre outros); oferecer segurança, transparência e agilidade na apuração; incentivar o exercício da democracia direta; ampliar o universo de votantes e introduzir a urna eletrônica no cotidiano da sociedade, o Tribunal Superior Eleitoral desde 13 dez 2007, regulamentou o instituto das Eleições Parametrizadas – nome complicado para o empréstimo gratuito das urnas eletrônicas para eleições não-oficiais.
Recado aos “clientes” do voto eletrônico – ao preparar uma eleição, prestem atenção em dois itens fundamentais: rapidez e segurança. Um é importante, o outro necessário. No atual modelo de votação eletrônica disponibilizado pelo TSE, se privilegia a rapidez na apuração em detrimento da segurança no processo eleitoral. Não é questão de opinião – é comprovação técnica e prática – está aí o Caso Palmeiras que não nos deixa mentir. Que venha o voto impresso – conferência já!
Artigo atualizado em 06 de março de 2008. Leia também o artigo O SIVEA e as eleições no Palmeiras.
Saiba mais sobre o assunto:
- Voto impresso - Câmara estuda medidas para alterar o processo de votação
- OAB mostra preocupação com denúncias de Almeida Lima sobre fraudes nas urnas
- Almeida Lima critica forma como o TSE tenta dar credibilidade ao voto eletrônico
- Caso Açailândia (MA)
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