13 de março de 2009

E o Oscar vai para…

O ano de 2009 foi a consagração do filme Quem quer ser um milionário? (Slumdog Milionaire), do britânico Danny Boyle. Das dez indicações, o filme ganhou oito estatuetas.

Bem longe dos holofotes da festa de entrega do Oscar está um filme que tem tudo a ver com o nosso tema. Sem sombra de dúvidas, o Oscar Fraude Urnas Eletrônicas vai para…

CANDIDATO ALOPRADO (Man of the Year)

Candidato Aloprado PortuguêsCandidato Aloprado Poster InglêsCandidato Aloprado Poster Inglês 1  

Sinopse - Tom Dobbs (Robin Williams) é o anfitrião de um talk show que transforma em comédia fatos políticos. Ele habitualmente "aquece" a platéia antes de entrar no ar e, numa destas vezes, uma desconhecida lhe disse que estava desiludida com os políticos e que ela e seus amigos gostariam que Tom fosse candidato à presidência. Todo o auditório aplaudiu muito esta idéia, mas o assunto morreu ali. No entanto, durante o programa, ao fazer uma entrevista Tom comentou o que acontecera. A resposta foi imediata, pois em três horas chegaram 4 milhões de e-mails pedindo que ele fosse candidato. Em virtude do crescente apoio, ele decide se candidatar.

Paralelamente o congresso decidiu que o sistema Delacroix, da empresa Delacroy, é o mais indicado para apurar as eleições. Isto fez James Hemmings (Rick Roberts), o presidente executivo da empresa, vibrar ao ver a grande alta que teve as ações de sua companhia. Mas Eleanor Green (Laura Linney), uma programadora que trabalha para Hemmings, constatou que o programa tem falhas. As eleições acontecerão logo e James não tem tempo de resolver o assunto e assumir o erro, pois acarretará numa grande perda de dinheiro. Assim responde a Eleanor que o problema foi resolvido.

As pesquisas apontavam empate técnico entre o democrata Kellogg e os republicano Mills, sem chance para o independente Tom, cuja média na preferência dos eleitores era de 17%. Mas como nada foi feito, Tom concorrendo em apenas treze estados, vence em todos devido ao erro e consegue 275 votos no colégio eleitoral, o suficiente para ser eleito presidente.

Eleanor entendeu o que aconteceu e convencida de que a falha persistira, aprofundou os testes e descobriu que letras dobradas confundiam o sistema. No caso, os bb de Robbs, pela ordem alfabética anteriores aos ll de Kellogg e Mills e dos gg do primeiro, direcionavam indevidamente votos ao comediante, na proporção de três por um. Enquanto isso, a analista tenta se aproximar de Tom para explicar a situação, é perseguida por pessoas ligadas a James, que querem impedir que ela fale.


Após ler a sinopse do filme e se dar conta que nunca ouviu falar dele antes, você deve estar se perguntando por que um filme divertido, com um ótimo elenco (Robin Williams, Christopher Walken, Laura Linney), dirigido pelo competente Barry Levinson, passou longe do grande circuito brasileiro de cinemas para mergulhar diretamente na mais profunda prateleira das locadoras?

A resposta parece residir em alguns detalhes:

Título nada tem a ver com o filme.  Existem apenas duas razões que poderiam levar a Universal Pictures a traduzir o título original “Man of the Year (Homem do ano)” para “Candidato Aloprado”: ou os tradutores são membros da seita do Santo Baite¹ ou a atuação do ator Robin Williams foi realmente um marco da comédia pastelão.

Tema um tanto polêmico para as platéias brasileiras. Pense bem: graças às influências de uma empresa de informática, as eleições dos Estados Unidos passam a ser realizadas em urnas eletrônicas. Entretanto, ocorre uma “falha” na apuração e … Muito próxima da nossa realidade!

Um fato curioso no filme é a ótica que o diretor Barry Levinson atribui ao sistema computadorizado de votação. Para ele, trata-se de um golpe eleitoral capaz de destruir os fundamentos democráticos dos países que o utiliza. Por coincidência, assim como o sistema brasileiro, o sistema Delacroix também não imprimiam os votos dos eleitores. A empresa Delacroy tinha como slogan Facilidade – Velocidade – Precisão.

Não poderíamos esquecer de citar a homenagem feita ao Brasil. Em uma das cenas do filme, Tom Dobbs comentando sobre a eleição do novo papa (Bento XVI), revela que:

“no fundo do meu coração, eu preferia um papa brasileiro, o papa Raul. Só pra poder ver as freiras de fio dental e penachos. Eu acho que isto traria muita gente de volta à Igreja.”

Aos mais interessados, sugerimos o site JUS SPERNIANDI do Ilton C. Dellandréa. Em sua análise sobre o filme, ele afirma que:

“O que interessa (…) é que o filme escancara a insegurança do voto eletrônico e a possibilidade de falhas na urna.”

Fact or Fiction No site oficial do filme, o leitor é convidado a participar de um pequeno teste. Sobre a bandeira dos Estados Unidos aparece a inscrição: fato ou ficção? 

Com excelente direção, ótimos atores e piadas inteligentes, o Fraude Urnas Eletrônicas não poderia deixar de indicar o filme “Candidato Aloprado”.

¹ Termo cunhado pelo professor Walter Del Picchia, para se referi à aqueles que ainda acreditam na inviolabilidade do sistema eletrônico de votação.

Fonte de imagens e informação: Site Adoro Cinema

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