Recentemente, a corte máxima alemã vetou o uso de urnas eletrônicas. Segundo eles, um evento público como uma eleição implica que qualquer cidadão possa dispor de meios para averiguar a contagem de votos, bem como a regularidade do decorrer do pleito, sem possuir, para isso, conhecimentos especiais de informática.
No Brasil, a interpretação do princípio de transparência dos atos públicos ainda está longe da visão alemã. Eleitores que questionam o processo de votação são taxados de desinformados ou ultrapassados. Candidatos que ingressam com processos de suspeitas de fraude nas urnas eletrônicas, mesmo que apresentando quilos de provas, são tratados como réus e ainda correm o risco de receber multa por litigância de má-fé.
Por aqui é assim que funciona. O presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Brito, repete incansavelmente que as urnas são invioláveis e totalmente secretas, e os eleitores – letrados ou não – fingem que acreditam em suas palavras.
Até quando veremos esta falsa democracia? 40 anos após a instituição do AI-5, o Brasil mergulha novamente em um sistema autoritário.
Para ilustrar essa pequena reflexão, trazemos um “achado” da internet. Segue abaixo uma história em quadrinhos de 4 páginas escrita por Leonardo Santana e desenhada por Will.
Divirtam-se!
Leonardo Santana é roteirista e editor de quadrinhos. Começou produzindo roteiros curtos em zines como o Heróis Brazucas. Em 2004 ingressou na equipe que lançou a revista Brado Retumbante como roteirista da personagem Cabala. Posteriormente, passou também a ser o editor da revista até … Leia mais
Will é artista gráfico e quadrinhista, especialista em ilustração vetorial. Admirador confesso de J. Carlos, Belmonte, Ziraldo, Laerte… e também de Carlos Meglia e dos irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá. Formado em Arte Publicitária e Ilustração pela EPA - Escola Pan-americana de Artes … Leia mais
2 comentários:
Abaixo assinado para o fim do voto obrigatório
O website "Brasil na Veia" tem como missão quebrar o efeito dominó da política de cabresto enraizada, em nossa nação, por uma cultura coronelista. Iniciaremos essa mudança com o recolhimento de assinaturas para o fim do voto obrigatório.
O voto facultativo evitará que os cidadãos desinteressados e sem nenhuma convicção da política participem do processo eleitoral. Isto significa dizer que o voto facultativo desobrigará aqueles eleitores que vivem sem conhecer ou compreender os fatores sociais, políticos, econômicos e culturais de seu país a participarem do sufrágio eleitoral.
Lembrem-se: somente o voto facultativo não será a “salvação da lavoura”, porém é o primeiro grande passo para sairmos do obscurantismo democrático no Brasil.
www.brasilnaveia.com/abaixoassinado.php
Temos que aposentar imediatamente o voto obrigatório!
Esse senhor de mais de 70 anos já deu o que tinha que dar.
Participe dessa discussão no Boa Política
Postar um comentário
Gostou do que encontrou aqui?
Então fique à vontade para fazer seu comentário. E não se esqueça de recomendar aos amigos.
Seja bem-vindo e obrigado pela visita!
A moderação está habilitada, assim, seu comentário só será publicado após aprovação do Administrador.