BRASÍLIA- A comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara está debatendo proposta que revoga a obrigatoriedade de impressão do voto a partir das eleições de 2014.
A volta do voto impresso é tema de proposta já aprovada no Senado Federal e que agora está sendo analisada na Câmara dos Deputados.
Os deputados chegaram a realizar, em maio, audiência pública sobre o tema. O projeto está na CCJ e, em seguida, segue para votação no plenário da Câmara.
O relator da proposta, deputado Vieira da Cunha (PDT-RS) acredita que em vez de revogar o voto impresso, basta suprimir dois parágrafos (§ 2° E §5°) da Lei, que segundo alguns especialistas, poderiam permitir a identificação do eleitor.
“Penso que se nós agirmos assim, nós estaremos equilibrando a preocupação daqueles que, com razão, estão defendendo o princípio do sigilo do voto com aqueles que, como nós que queremos também garantir a segurança da urna eletrônica , ou seja, que o eleitor possa verificar materialmente seu voto e que possa haver, por amostragem, a conferência daquilo que está na urna eletrônica com aquilo que o voto impresso garante", disse.
O Supremo Tribunal Federal suspendeu o voto impresso em resposta a uma ação direta de institucionalidade proposta pela Procuradoria Geral da República.
A decisão, no entanto, não é definitiva, mesmo sem voto impresso, um teste promovido pelo próprio TSE demonstrou a fragilidade da atual urna eletrônica.
O projeto que revoga a impressão do voto a partir de 2014 será analisado pela CCJ e deve ser votado em plenário ainda este ano.
Um grupo de técnicos da Universidade de Brasília (UNB) quebrou a segurança de uma urna em apenas uma hora e identificou como votou cada eleitor, em uma simulação.
Os testes foram organizados pelo próprio Tribunal Superior Eleitoral. A equipe da UnB conseguiu mostrar que, com algum tempo, é possível descobrir a sequência em que os votos foram inseridos no equipamento.
O grupo, composto dos especialistas do Centro de informática da universidade, Marcelo Karam, Filipe Scarel, Diego Aranha e André de Miranda, conseguiu descobrir a ordem cronológica de 474 dos 475 votos inseridos na simulação de votação.
De posse dessa sequência, seria possível assimilar um nome a cada voto se eles tivessem acesso à lista de eleitores que votou na urna, quebrando assim o sigilo completo.
Com informações da Agência Câmara
Fonte: Agência Congresso
7 comentários:
seria realmente mais seguro ja que nao sabemos com quem estamos lidando.So que de certa forma os corruptos inventariam msm assim algum jeito de fazer uma fraude e assim tentar enganar ao povo e as autoridades para se ganhar uma eleiçao,o povo precisa acordar e botar esses corruptos para fora do poder como muitos deles estao....
A Proconsult na eleição de Brizola no Rio, a parada das transmissões de votos de Minas na eleição que deu Collor e Lula para o segundo turno e outras mais eu ainda não confio na honestidade de nossas autoridades e as urnas eletrônicas deixa sepultada a sorte da população em possíveis fraudes. A impressão dos votos marcará a evidência do voto mas não deixará a certeza que não haverá fraude.
Em pleno século XXI (vinte e um) é utilizado um equipamento sem nenhuma confiabilidade. Pessoas entram nos sistemas super protegidos da Naza, Pentágono, governos e etc. como se pode confiar numa pequena máquina que quando descarrega os dados ninguém sabe qual foi o resultado final. Se compramos alguma coisa temos a nota para comprovar a aquisição e os impostos pagos e no destino do País não sabemos o que foi computado.
tem que mudar esse sistema de votação,ele não é seguro o voto correto é o impresso tem como o eleitor eo candidato saber se o voto foi de fato e verdade para o candidato pra quem ele votou;Eu sou a favor da mudança.
É imperativo a necessidade de uma mudança radical na política Brasileira.
O único resultado que colhemos após as eleições é a certeza latente de que estamos alimentando mais e mais a corrupção em nosso País.
A culpa meus caros amigos, é toda nossa. Enquanto não mostrarmos o nosso verdadeiro valor e poder, estaremos apenas assistindo isso se repetir e ampliar cada vez mais.
Não confio nessa urna eletrônica. Sei que fraudes existem em tudo e todo lugar, mas é possível diminuir consideravelmente sua incidência com inteligencia.
Mas aeh é aquela velha história, SÓ DEPENDE DE NÓS!!!
claro claro, dai fica os olheiros malandrões vendo se vc votou em quem comprou seu voto, ou ameaçou.
Se você acha que a tecnologia vai resolver todos os seus problemas, você não conhece o problema, e muito menos a tecnologia. Temos que fechar o cerco e procurar dificultar a vida dos desonestos. O voto impresso não elimina a fraude, mas dificulta sua prática. E é isso, temos que nos cercar de certezas para colher as quase verdades! (Sylvio Montenegro)
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