23 de janeiro de 2009

O antes e o depois das reportagens sobre fraudes nas urnas eletrônicas

opiniao

Nos últimos dias um fato “curioso” chamou a atenção dos membros do Fraude Urnas Eletrônicas. Apesar de todos os indícios nos levarem a crer que a confiabilidade das pesquisas eleitorais durante o pleito de 2008 chegou quase ao fundo do poço, acreditávamos que ainda existissem institutos com certa “notoriedade pública” e, por isso, credibilidade garantida pela imagem que carregam. Acreditávamos.

Em matéria de pesquisas de opinião tudo é possível, e uma prova clara desta afirmação são duas pesquisas, publicadas pelo mesmo site (JusBrasil Notícias) e extraídas de fontes diferentes.

A primeira (http://www.jusbrasil.com.br/noticias/94143/metade-dos-brasileiros-suspeita-de-fraude-antes-da-eleicao-mostra-pesquisa), contratada pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) em 12 de agosto de 2008, realizada pelo Instituto Vox Populi, informava que:

— 52% dos entrevistados acreditam que existe algum tipo de fraude no processo eleitoral;

— 30% das pessoas disseram ter conhecimento de algum caso de compra de voto;

— 21% da população concorda que, no sistema eleitoral brasileiro, os políticos têm como saber em quem cada eleitor votou.

A segunda (http://www.jusbrasil.com.br/noticias/607776/atendime nto-prestado-por-mesarios-e-otimo-ou-bom-para-89-dos-eleitores, contratada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo(TRE/SP) em 16 de janeiro de 2009, realizada pelo Instituto Nexus, informou que:

— A urna eletrônica foi aprovada por 97% dos entrevistados;

— a Justiça Eleitoral é considerada a instituição mais confiável do Brasil;

— dos eleitores com pós-graduação, 71,4% disseram confiar totalmente na instituição Justiça Eleitoral e 28,6% disseram confiar em parte.

Além da grande discrepância entre as informações coletadas pelos institutos, encontra-se também o fato dos períodos em que estas pesquisas foram divulgadas. A primeira, contratada por uma instituição isenta de opiniões políticas (pelo menos é o que se espera da AMB) foi divulgada antes do período eleitoral, enquanto que a segunda, contratada pela parte interessada em “blindar” a urna eletrônica, foi divulgada após uma onda de suspeitas de fraude eleitorais, envolvendo inclusive, o processo eleitoral em sua forma eletrônica.

Aos interessados no assunto, muito atenção às inúmeras reportagens que estão pipocando na mídia com o intuito único e exclusivo de “blindar” a urna eletrônica de qualquer possível mácula. Afinal de contas, ainda existe uma grande parcela da população que acredita na “falsa blindagem” apresentada alguns anos atrás de que a urna eletrônica é invejada por dezenas de países – pobres brasileiros enganados – nem o Paraguay, país que recebeu gratuitamente as urnas eletrônicas brasileiras, correu o risco de utilizá-las.

Blindagem falsa existe, mas tem prazo de validade! 

Saiba mais sobre o assunto:

Urnas Eletrônicas
Falta de segurança leva Holanda a proibir o uso de urnas eletrônicas
Urna eletrônica é confiável?
Urnas eletrônicas em xeque

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1 comentários:

Anônimo disse...

AntonioGostei muito desta matéria, ela retrata a verdade sobre a blindagem que os corruptos do tre tentam fazer, mais isso ainda vai acabar e a maskara vai cair, esse país precisa ser passado a limpo, é preciso ter juizes eleitoral como o dr Odilon de oliveira, esse é exemplo de JUSTIÇA.

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