Matéria publicada dia 04 jan 2009, no Jornal O Tempo. Reportagem de Mariana Lara.
Link: http://www.otempo.com.br/otempo/noticias/?IdNoticia=100045
As discussões sobre a credibilidade das urnas eletrônicas nas eleições brasileiras chegaram à Câmara Federal. O questionamento do professor Jorge Stolfi, especialista da Universidade de Campinas (Unicamp), levou à realização de uma audiência pública no fim de novembro passado na Câmara, requisitada pelo deputado federal Gerson Perez (PP-PA) na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A preocupação entre os parlamentares foi sobre a grande quantidade de denúncias de fraudes após as eleições municipais do ano passado. A Câmara estuda modificações no funcionamento da urna eletrônica para permitir a impressão e conferência do voto pelo próprio eleitor. As medidas estão previstas no projeto de lei 970/07, da deputada Janete Capiberibe (PSB-AP).
Uma sugestão apresentada por especialistas durante a audiência pública é a verificação da confirmação do voto impresso após a escolha na urna eletrônica. "Com o voto impresso logo após a votação, o eleitor tem condições de fazer a sua própria conferência e autenticá-la. Isso eliminaria o grave problema da conferência do voto estar nas mãos de uma organização, de um software", afirma Jorge Stolfi.
O TSE alega que o procedimento é mais lento e custa caro - cerca de R$ 650 milhões, quando foi utilizado nas eleições de 2002. Outra alegação do órgão federal é que houve grande número de panes nas impressoras por acúmulo de papel.
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